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O Enigma do Capitalismo Russo

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O Enigma do Capitalismo Russo

Pluto Press,

15 min. de leitura
10 Ideias Fundamentais
Texto disponível

Sobre o que é?

O economista Ruslan Dzarasov examina o capitalismo russo através da ótica marxista.

Avaliação Editorial

7

Qualidades

  • Aplicável

Recomendação

Através da ótica marxista, o economista Ruslan Dzarasov analisa o declínio da economia russa e atribui esse declínio à sua privatização, à “financeirização” das corporações e à burocracia stalinista corrupta. Ele critica os grandes acionistas internos que conseguem grandes lucros ao exaurir as empresas e expandir seus impérios através de aquisições hostis, muitas vezes com a ajuda de criminosos. O resultado, desde os anos de 1990, tem sido a perda contínua a nível nacional dos ganhos econômicos anteriores e diminuição da qualidade de vida. Dzarasov propõe a modernização do sistema legal e o recurso à ajuda de comitês de acompanhamento compostos por acionistas públicos e privados para melhorar o ambiente empresarial atual; contudo, ele não inclui instruções detalhadas de como implementar essas reformas. Embora sempre politicamente neutra, a getAbstract considera válido entender as ideias de Dzarasov. Apesar de publicado pouco antes do conflito na Ucrânia, este livro é de leitura útil, embora por vezes monótona, para quem trabalha na Rússia ou pensa em fazer negócios lá.

Resumo

A acumulação econômica global e o sistema capitalista mundial

O panorama atual das grandes empresas na Rússia é o resultado do comportamento da elite governante e das condições atuais do capitalismo global. Nesse domínio, um dos desenvolvimentos econômicos mais significativos é uma mudança fundamental, mas amplamente negligenciada, da natureza das corporações: a sua mudança de empresas gerenciais para estruturas financeirizadas. Esta transformação é mais perceptível quando se analisa o modo de produção capitalista. Desde sempre, as corporações têm lutado para compatibilizar os planos a longo prazo, que garantem a sua continuidade com os lucros a curto prazo – essa é uma das contradições intrínsecas do capitalismo. Mas nos anos de 1980, a crescente competição global por oportunidades cada vez menos numerosas levou as corporações a extrair o máximo retorno financeiro através de fusões, aquisições, descapitalizações e redimensionamentos. Isso fomentou a união decisiva de dois aspectos anteriormente separados – a propriedade e as funções de controle dentro das companhias. Os gerentes e executivos deram prioridade ao aumento dos preços das ações em detrimento do crescimento organizacional...

Sobre o autor

Ruslan Dzarasov é pesquisador sênior no Instituto Central de Economia e Matemáticas da Academia de Ciências da Rússia.


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