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Promessas no Papel

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Promessas no Papel

Dívida, Dinheiro e a Nova Ordem Mundial

Public Affairs,

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What's inside?

Quando o dinheiro não vale o papel em que está impresso, você (e o resto do mundo) estão em maus lençóis.

Avaliação Editorial

7

Qualidades

  • Polêmico
  • Analítico
  • Revelador

Recomendação

Você não pensa duas vezes antes de entregar pedaços de papel e pedaços de metal para pagar por suas compras. Nem os varejistas têm dúvidas em aceitar estes itens aparentemente simples em troca de bens e serviços de valor. Você tem fé no valor do seu dinheiro, assim como toda a economia global. Mas o que acontece quando essa confiança vacila? O jornalista Philip Coggan investiga a longa utilização e confiança da humanidade no papel-moeda e como tal prática conduziu ao endividamento maciço que hoje ameaça a vida econômica de todos no planeta. O livro é bem instrutivo em termos históricos e fornece uma análise completa do pano de fundo, mas oferece pouca novidade para os leitores instruídos em macroeconomia moderna. As suas receitas para a “nova ordem mundial” vão soar como uma reflexão tardia, com apenas alguns toques sobre quais deveriam ser os próximos passos da economia global. Ainda assim, a getAbstract pensa que esta revisão profunda da história do dinheiro seja útil para os iniciantes no tema e para os que desejam saber como o mundo se afundou em dívidas.

Resumo

Grandes Dívidas

O mundo ocidental está afundado em dívidas. Algumas nações já tomaram emprestado três a quatro vezes o seu produto econômico anual. Elas nunca vão conseguir pagar uma dívida dessa magnitude; até mesmo o serviço da dívida deve sobrecarregar os países mais desenvolvidos, os quais já enfrentam o envelhecimento da população e o decréscimo da produtividade. Os países terão poucas opções diante das suas obrigações. Os credores, sejam indivíduos, instituições financeiras e governos, podem esperar tempos difíceis pela frente. A ascensão do papel-moeda, ou uma moeda sem o lastro de um metal precioso como ouro ou prata, tem estimulado a onda de empréstimos. Como os governos controlam os seus suprimentos de dinheiro e podem emiti-lo à vontade, podem pedir emprestado com liberalidade. Eles se beneficiam da confiança dos credores na sua capacidade de reembolso, mas dada a dívida total tal confiança pode diminuir em breve.

Os Estados Unidos “são atualmente a nação do mundo com a maior dívida”, mas é também a maior economia mundial e mantém a principal moeda de reserva. Levando em conta que qualquer mudança na confiança global afetará todos os países, especialmente...

Sobre o autor

Philip Coggan escreveu durante 20 anos para o Financial Times. Atualmente ele é responsável por um blog no The Economist.


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