Acontece que todas essas metas SMART que você está definindo podem, na verdade, estar impedindo você de atingir o seu potencial máximo, de acordo com a neurocientista Anne-Laure Le Cunff. A autora oferece insights sobre as limitações das metas lineares e sugere mudanças de mentalidade sobre a natureza do sucesso e das metas. Ela sugere os leitores a seguir uma carreira sinuosa, não convencional e autêntica, deixando a curiosidade guiar o caminho. O conceito de “pequenos experimentos” de Le Cunff pode ajudar você a embarcar em uma jornada de aprendizado ao longo da vida.
Pare de focar em metas lineares e mude para um modelo de “ciclo de crescimento”.
Se você está com dificuldades para atingir os seus objetivos, pode estar utilizando a estrutura errada. As abordagens mais populares de definição de objetivos hoje em dia costumam se concentrar demais em metas lineares e baseadas em desempenho. Por exemplo, a estrutura SMART defende que todas as metas devem ser “específicas, mensuráveis, alcançáveis, realistas e oportunas (timely)”. Porém, abordagens lineares para a definição de metas não funcionam bem fora de ambientes controlados e podem até mesmo impedir a criatividade e a inovação. Na realidade, a vida raramente é previsível, e as abordagens lineares acabam desencorajando e desencadeando medos de fracasso.
As metas lineares podem gerar isolamento e competição em vez de colaboração e o medo do fracasso minimiza o valor da conquista. Metas lineares também podem desencadear uma produtividade tóxica, à medida que você se esforça ao extremo para atingir metas de desempenho. Para escapar da armadilha das metas lineares supere o medo e abrace a incerteza com um senso de autonomia. Permita-se explorar e criar com ...
Anne-Laure Le Cunff é neurocientista no King's College London, onde estuda a base neurológica da curiosidade e da aprendizagem ao longo da vida. Ela escreve o boletim informativo do Ness Labs, ajudando os leitores a desenvolver uma mentalidade experimental.
Comente sobre este resumo