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Como a IA Devorou o Mundo

Uma breve história da inteligência artificial – e seu longo futuro

Chris Stokel-Walker

Canbury Press, 2024

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Avaliação Editorial

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Conhecimento Contextualizado
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Filósofos e escritores de ficção científica há muito imaginam máquinas capazes de pensar e se comunicar como humanos. Na década de 1950, pensadores brilhantes lançaram as bases teóricas da inteligência artificial, ou IA. À medida que os computadores se tornavam cada vez mais poderosos, a IA foi se apresentando como uma possibilidade prática, embora, durante décadas, o seu desenvolvimento tenha ocorrido de forma intermitente. Hoje, o aprendizado das máquinas e a IA generativa permitem que as pessoas incorporem a IA a uma vasta gama de áreas, incluindo saúde, finanças, entretenimento e vida pessoal, levantando inúmeras questões éticas e políticas.

Resumo

Os fundamentos teóricos da IA moderna datam da década de 1950.

As inovações em IA podem ser os desenvolvimentos tecnológicos mais revolucionários dos últimos tempos, mas as suas raízes remontam à década de 1950. Ao longo daquela década, o matemático britânico Alan Turing e o matemático americano John McCarthy, juntamente com uma série de outras grandes mentes no campo emergente da computação, começaram a formular as bases teóricas do que se tornaria a inteligência artificial.

Turing, que decifrou o “código Enigma” do exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial – e, assim, ajudou a vencer a guerra – acreditava que o cérebro humano era uma espécie de máquina de computação. Mais ou menos na mesma época, o matemático americano John McCarthy assistiu a uma palestra do gênio visionário da matemática John von Neumann e conversou com ele sobre a possibilidade de simular a inteligência humana por meio de máquinas. A ideia de máquinas pensantes acabou ganhando força suficiente para que McCarthy e seus colegas criassem em 1956 um projeto de dois meses na renomada Dartmouth College sobre Inteligência Artificial, uma iniciativa que esperavam que despertasse...

Sobre o autor

Chris Stokel-Walker é um jornalista britânico. Ele é autor de A História da Internet Para Quem Tem Pressa e TikTok Boom: Um Aplicativo Viciante e a Corrida Chinesa Pelo Domínio das Redes Sociais.