Há dois tipos de mentalidade: mentalidade fixa e mentalidade flexível.
A psicóloga e escritora bestseller Carol S. Dweck defende que algumas pessoas são mais inteligentes, mais pensativas ou mais aventureiras do que outras. Segundo ela, durante anos os especialistas atribuíram estas diferenças à combinação de ambiente, fisiologia e composição genética de cada indivíduo. Mas outros fatores ajudam a determinar características individuais, incluindo características que resultam de uma mentalidade “fixa” ou “flexível”. Para a autora, aqueles que veem a sua personalidade ou inteligência como inabaláveis possuem uma “mentalidade fixa”. Eles acreditam que nem a personalidade nem a inteligência estão sujeitas a mudanças e sentem a necessidade de se mostrar constantemente em todas as situações. As pessoas com uma mentalidade fixa geralmente desenvolvem logo cedo essa perspectiva, geralmente devido à influência dos pais ou professores. Por outro lado, diz ela, pessoas com uma “mentalidade flexível” acreditam que podem melhorar ou alterar suas características de personalidade ao longo do tempo e enxergam um futuro repleto de oportunidades para crescer, mesmo em tempos difíceis.
A mentalidade tem impacto no desenvolvimento dos talentos.
A mentalidade tem implicações significativas, embora a maioria das pessoas seja muito imprecisa ao avaliar as suas próprias capacidades. Dweck acredita que pessoas com uma mentalidade fixa tendem a tomar cada falha a nível pessoal. Elas causam rupturas dramáticas e tendem a ser julgadoras. Além disso, elas interpretam qualquer contratempo, desde uma demissão até um não no relacionamento, como uma mensagem de rejeição. Sentir-se indesejado exacerba a sua baixa autoestima. Estas pessoas dão duro para esconder as suas fraquezas, mas acreditam que os seus relacionamentos, as suas características e as características dos seus parceiros são imutáveis.
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