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Os Segredos das Palavras
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Os Segredos das Palavras

MIT Press, 2022 Mehr

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Avaliação Editorial

8

Qualidades

  • Inovativo
  • Baseado na Ciência
  • Cativante

Recomendação

Noam Chomsky argumentou que a linguagem humana é semelhante a um floco de neve: tal como as moléculas de água que atuam segundo as regras da temperatura podem resultar em uma série de padrões e formas complexas, a linguagem se desenvolve de acordo com regras pré-programadas, mas pode se desdobrar de formas incompreensivelmente complexas. Neste texto curto, porém denso, Chomsky – o “pai da linguística moderna” – e o linguista e neurocientista Andrea Moro conversam sobre o passado, o presente e o futuro da linguística e do estudo do cérebro humano.

Resumo

Os primeiros teóricos da linguística presumiam que os idiomas se baseavam em conjuntos de regras arbitrárias e infinitamente variáveis, que as crianças aprendiam ouvindo e praticando até se tornarem hábitos.

No mundo pré-Chomsky, quando a linguística procurava se estabelecer como uma nova área de investigação científica, a maioria das pessoas tomava como certo que as línguas eram essencialmente conjuntos arbitrários de símbolos orais e/ou escritos e que as regras que as governavam podiam variar sem limites. Os linguistas se preocupavam em mapear a estrutura física das línguas – os sons e os caracteres – e acreditavam que uma teoria geral da linguagem emergiria dessa análise. Não foi esse o caso.

Durante esse período, o behaviorismo radical dominou o campo da psicologia, e a linguagem era vista simplesmente como mais um comportamento complexo que acabaria sendo resolvido nas conexões estímulo-resposta (E-R) de B.F. Skinner. Assumia-se que a linguagem era, nas palavras de Leonard Bloomfield, “uma questão de treino e hábito”.

No final da década de 1940, Karl Lashley, um dos pioneiros da neurociência, demonstrou ...

Sobre os autores

A obra de 1957 Estruturas Sintáticas, do linguista teórico Noam Chomsky, forneceu o paradigma para a ciência moderna da linguística e permanece entre as obras de não-ficção mais influentes já publicadas. Andrea Moro é professor de linguística geral no Instituto de Estudos Avançados IUSS em Pavia, na Itália, onde pesquisa e escreve sobre sintaxe e neurolinguística.


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