Michelle K. Johnston defende categoricamente as vantagens da conexão. No passado, o poder e o controle eram decisivos na liderança. Atualmente os líderes são bem-sucedidos ao se conectar empática e honestamente com as pessoas. Buscar a perfeição, transmitir uma imagem de perfeição e exigir o mesmo dos outros aumenta o estresse e prejudica o trabalho em equipe. As recomendações de Johnston são preciosas para os líderes que precisam motivar os outros, desde os chefes de equipe até aos CEOs.
No passado, a liderança era exercida através de poder e controle. Atualmente, não.
Os líderes que não são autênticos podem perder rapidamente a liderança. A autenticidade, confiança e conexão se tornaram ainda mais importantes durante a pandemia da COVID-19, quando os líderes tiveram de estabelecer conexões emocionais com equipes em trabalho remoto. Isto não era liderar como anteriormente: a conexão substituiu o poder.
A primeira e mais importante conexão é com você mesmo, o que implica a sua autoaceitação sem constrangimento ou vergonha. A vergonha desconecta você de si mesmo, e quem se desconecta de si mesmo se desconecta dos outros. A falta de conexão pode provocar nas pessoas algo semelhante à dor física. Os líderes de linha-dura e perfeccionistas tendem a exigir muito dos seus funcionários, com resultados diminutos.
Sua vida, mesmo as suas partes desagradáveis, ensina muito.
Com honestidade e compaixão, analise os eventos que moldaram você. Compartilhar suas dificuldades e vulnerabilidades mostra a sua autenticidade e ajuda os outros a se conectarem com você. Geralmente, as dificuldades e lutas influenciam muito o caráter das pessoas.
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A Dra. Michelle K. Johnston, da Gaston Chair of Business da Loyola University, Nova Orleans, é professora de administração, coach executiva e especialista em liderança. Ela pertence ao grupo 100 Coaches, uma organização mundial de coaches executivos.
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