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Superinteligência

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Superinteligência

Caminhos, perigos e estratégias

Oxford UP,

15 mins. de lectura
10 ideas fundamentales
Audio y Texto

¿De qué se trata?

O poder de sedução da superinteligência artificial pode se tornar a ruína da humanidade.

Avaliação Editorial

8

Qualidades

  • Inovativo
  • Revelador
  • Visionário

Recomendação

O futurista da Oxford Nick Bostrom argumenta que a Inteligência Artificial (IA) oferece a promessa de um mundo mais seguro, mais rico e mais inteligente, contudo lamenta que a humanidade pode não ser capaz de tornar as promessas da IA uma realidade. Quanto mais Bostrom desconstrói os pressupostos já preconizados sobre a IA, mais você chega à conclusão de que a humanidade está totalmente desprovida dos recursos e da imaginação para considerar um mundo onde as pessoas percam as rédeas para um “singleton” superinteligente que acabe ameaçando ou dominando-as. Bostrom explora com grande habilidade as possibilidades e as preocupações desta realidade, questionando, por exemplo, se esse agente movido pela IA poderia evoluir rumo a um governo mundial com princípios morais incertos. A narrativa do livro é inteligente e densa, com várias questões a serem ponderadas, sendo, portanto, mais indicado para os pensadores que queiram se aprofundar do que para os levemente interessados. A getAbstract recomenda este conjunto rico e complexo de especulações a decisores políticos, futuristas, estudantes, investidores e entusiastas da alta tecnologia.

Resumo

Os potenciais de uma superinteligência

No coração da Dartmouth College, em 1956, um grupo de cientistas se sentou para traçar um novo rumo para a humanidade. Eles partiram do princípio de que as máquinas poderiam replicar aspectos da inteligência humana. A iniciativa evoluiu aos trancos e barrancos. Programas baseados em regras, ou “sistemas especialistas”, floresceram na década de 1980 e a promessa da inteligência artificial (IA) parecia uma realidade. Em seguida, o progresso desacelerou, juntamente com os financiamentos. Na década de 1990, com o advento dos algoritmos genéticos e das redes neurais, a ideia decolou novamente.

Um exemplo do poder da IA está na grande capacidade das máquinas especificamente concebidas para jogos como xadrez, jogo de cartas, pôquer, palavras cruzadas, Jeopardy e Go. Uma máquina com algoritmos eficazes vai sempre prevalecer sobre o melhor jogador humano de Go por cerca de uma década. Dos jogos, as aplicações da IA se estendem aos aparelhos auditivos, reconhecimento de voz e face, navegação, diagnóstico, programação, gerenciamento de inventário e uma classe crescente de robôs industriais.

Apesar da crescente popularidade e usos da...

Sobre o autor

Nick Bostrom, professor da Oxford, é diretor fundador do Future of Humanity Institute.


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