Os líderes geralmente desencorajam as emoções no trabalho, insistindo que sentimentos e lógica são incompatíveis. Mas as pesquisas indicam o contrário, segundo as especialistas em liderança Dina Denham Smith e Alicia Grandey: as emoções influenciam decisões e moldam interações. À medida que as pessoas buscam um trabalho significativo, elas precisam de líderes empáticos e autênticos capazes de se envolver emocionalmente. Para atender a essa necessidade, as autoras fornecem ferramentas relacionadas às emoções que podem ajudar a promover melhores relações no local de trabalho e aumentar o bem-estar dos funcionários.
O ambiente de trabalho de hoje exige líderes com habilidades emocionais avançadas.
Os funcionários agora têm mais opções para escolher onde trabalhar, seja remotamente, no escritório ou de forma híbrida. Um dos motivos é que a pandemia da COVID-19 causou uma mudança radical na forma como as pessoas trabalham, criando oportunidades e desafios para líderes e trabalhadores. As novas tecnologias são outro fator. Agora, as pessoas podem determinar não apenas onde trabalham, mas também com quem trabalham, por que trabalham e por que o trabalho é importante. Em resposta a esses níveis crescentes de autodeterminação dos funcionários, os líderes precisam desenvolver capacidades emocionais diferenciadas.
Funcionários que se sentem desmotivados com o trabalho ou que vivenciam níveis historicamente altos de estresse recorrem aos seus gerentes e líderes em busca de orientação. Em resposta, esses líderes devem ser capazes de lidar com interações emocionais tensas – fornecer feedback crítico, resolver conflitos, administrar a frustração dos funcionários e dar palestras motivacionais que realmente elevem o moral. Eles têm dois papéis: focar nos funcionários...
Dina Denham Smith é a fundadora e CEO da Cognitas. Alicia A. Grandey, PhD, é professora do programa de psicologia setorial-organizacional da Universidade Estadual da Pensilvânia.
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