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Capitalismo do Desastre

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Capitalismo do Desastre

Lucrando alto com as catástrofes

Verso Books,

15 min. de leitura
10 Ideias Fundamentais
Texto disponível

Sobre o que é?

Uma visão inteligente sobre a economia do crime e da calamidade.

Avaliação Editorial

8

Qualidades

  • Polêmico
  • Analítico
  • Inovativo

Recomendação

Colunista do The Guardian e documentarista, Antony Loewenstein apresenta um relatório sobre as pessoas que lucram com os desastres, na forma de seguranças particulares no Afeganistão, empresas administradoras de prisões nos Estados Unidos e fornecedores de ajuda humanitária no Haiti. Loewenstein descreve estes e outros exemplos de oportunistas que ganham dinheiro à custa de catástrofes, manifestações claras de uma “economia Mad Max” que enriquece alguns poucos mais afortunados. Os líderes mundiais têm aderido ao falso argumento de que o setor privado é mais competente e que as empresas com fins lucrativos são melhores do que os governos na limpeza de desastres naturais, em ações de guerra, na guarda de prisioneiros e na criação de empregos. A verdade, argumenta Loewenstein, é que os capitalistas do desastre não são bem-sucedidos em nenhuma dessas tarefas. Eles maltratam os que estão sob os seus cuidados e superfaturam os preços cobrados. Loewenstein se considera um “ativista”, levantando pontos válidos e trazendo luz às questões de interesse aos leitores de todos os matizes políticos. Embora sempre politicamente neutra, a getAbstract recomenda o relatório de Loewenstein a investidores e decisores políticos que buscam a opinião de um estudioso externo sobre a economia do crime e calamidade.

Resumo

Capitalismo predatório

Nas últimas décadas, surgiu a “economia Mad Max”, resultado de uma concentração crescente da riqueza e pilhagem motivada pelo lucro à custa dos pobres e mais fracos. O 1% mais rico do planeta possui quase metade dos ativos do globo, enquanto 14% dos americanos batalham para comprar comida. A privatização se tornou a bandeira dos setores público e privado. Os interessados afirmam que o setor privado pode operar estradas, escolas, prisões e bibliotecas com maior eficiência do que os governos. Os meios de comunicação, propriedades de empresas particulares, não questionam o problema. Apenas seis empresas multinacionais, incluindo a News Corporation, Comcast e Viacom, servem 90% dos americanos. A maior parte dos jornalistas opta por atuar silenciosamente dentro do sistema.

Em 2007, o jornalista canadense Naomi Klein criou a frase “capitalismo do desastre” para descrever as políticas inflexíveis da privatização, desregulamentação e remoção de programas sociais criados para servir como uma rede de segurança. As iniciativas para ampliar essas políticas muitas vezes se intensificam após uma calamidade, como a dos ataques terroristas de 11 de setembro...

Sobre o autor

O jornalista e documentarista independente Antony Loewenstein tem uma coluna no The Guardian e é autor de três livros, incluindo Profits of Doom.


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