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Reis e Presidentes

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A Arábia Saudita e os Estados Unidos desde Roosevelt

Brookings Institution Press,

15 min. de leitura
10 Ideias Fundamentais
Texto disponível

Sobre o que é?

O que você sabe sobre a aliança mais longa da América no Oriente Médio?

Avaliação Editorial

8

Qualidades

  • Revelador
  • Panorama Geral
  • Importante

Recomendação

A aliança dos Estados Unidos com a Arábia Saudita é insólita, de muitas maneiras. Como argumenta Bruce Reidel, ex-analista da CIA e atualmente especialista em contraterrorismo, a parceria, iniciada em 1945, sempre foi altamente pragmática em sua essência. Embora os dois países compartilhem interesses econômicos, e ocasionalmente políticos, eles representam valores totalmente divergentes. As tensões resultantes destas discordâncias formam o coração da análise de Reidel. Ele utiliza documentos e relatos de testemunhas oculares para examinar os principais eventos – incluindo as revoltas da Primavera Árabe – e mudanças de liderança em ambas as nações. Ao fazê-lo, Reidel explora como as diferenças em relação a Israel assombraram a aliança desde a sua criação, e levanta questões sobre o papel do Reino na ascensão da al-Qaeda e do Estado Islâmico. Embora os insights de Reidel não sejam particularmente inovadores, a sua visão geral das relações entre EUA e Arábia Saudita orienta muito bem os leitores no intimidativo mundo da política do Oriente Médio. A getAbstract recomenda a narrativa do autor aos interessados em compreender melhor o aliado mais antigo da América no Oriente Médio.

Resumo

Aliança pragmática

Embora o Reino da Arábia Saudita remonte aos anos 1700, duas famílias estabeleceram a versão moderna do Estado em 1932. Os Xeques se tornaram a autoridade religiosa do país, enquanto os Al Saud se tornaram sua autoridade política. Franklin Delano Roosevelt se encontrou com o rei Ibn Saud no Egito em 14 de fevereiro de 1945, lançando o que se tornaria uma parceria sustentada entre os Estados Unidos e o Reino da Arábia Saudita. Os dois países tinham pouco em comum ideologicamente, mas compartilhavam alguns interesses: ambos queriam a estabilidade no Oriente Médio; o reino saudita queria vender petróleo e a América queria comprá-lo. Roosevelt também enxergava o apoio saudita como parte da sua estratégia para moldar o mundo do pós-guerra, começando com a construção do primeiro posto militar americano na Península Arábica – a base aérea americana em Dhahran. No entanto, os dois líderes discordavam em um ponto importante: a transferência de judeus deslocados pela guerra. Roosevelt queria um estado judeu especial na Palestina, enquanto Ibn Saud postulava que a Alemanha deveria oferecer refúgio às vítimas da guerra. Apesar...

Sobre o autor

Bruce Riedel é ex-analista da CIA e especialista em contraterrorismo. Ele é membro sênior do Saban Center for Middle East Policy, ligado à Brookings Institution.


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