Os gestores devem antecipar as objeções dos seus funcionários, entender as suas mensagens, abordar os problemas e buscar soluções, afirma o professor Erik Nagel nesta análise sobre a resistência no ambiente de trabalho. Quando os funcionários utilizam a resistência para chamar a atenção da gerência e protestar, os gestores devem desenvolver as habilidades necessárias para lidar com a teimosia, aprender com ela, administrá-la e responder de forma eficaz.
Os gestores lidam com a resistência todos os dias.
Lidar com a resistência faz parte do trabalho de qualquer gestor. Mas já que lidar com a resistência não é nada agradável, os gestores costumam encarar a resistência dos funcionários como algo negativo. Na verdade, a resistência não é positiva nem negativa; é um aspecto normal de qualquer relacionamento. Como a mudança é estressante para os funcionários, eles irão provavelmente se opor a alguns aspectos de qualquer mudança imposta pela empresa. No entanto, a resistência não surge apenas quando grandes mudanças estão em andamento. Ela pode ocorrer a qualquer momento e por diversos motivos.
Ser proativo na abordagem das preocupações dos funcionários pode evitar que os problemas se agravem ou se tornem públicos, como acontece com as formas mais drásticas de resistência, no caso de uma greve trabalhista após reivindicações não atendidas por maiores salários. No entanto, a resistência não envolve necessariamente piquetes e impasses de negociação. As pessoas podem se envolver em uma resistência mais passiva, como se recusar silenciosamente a concordar com as mudanças da gerência.
A resistência nem ...
Erik Nagel, vice-reitor e chefe de Educação Continuada e Executiva da Lucerne School of Business, é diretor do Institute for Management and Regional Economics (IBR). Ele também é autor de outros livros e artigos sobre liderança, cultura corporativa e gestão de mudanças.
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