Os líderes modernos interagem com os seus funcionários, clientes e outros stakeholders para impulsionar o lucro, crescimento e lealdade e também exercer uma liderança influente. Muitas vezes eles se comunicam através de várias ferramentas de mídia social e da Internet. A partir de pesquisas realizadas junto a líderes mundiais, o consultor Simon Hayward explica como obter conectividade e exercer a liderança segundo um modelo de cinco partes: “propósito e direção”, “autenticidade”, “tomada de decisão descentralizada”, “execução colaborativa” e “agilidade”. Esta estratégia organizada foi projetada para ajudar os líderes a atuarem de forma eficaz no mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo (VUCA) dos dias de hoje.
O ambiente VUCA exige uma “liderança conectada” que partilhe o poder e os objetivos.
Os líderes empresariais dos dias atuais tomaram emprestado um termo militar para caracterizar o atual ambiente de negócios: VUCA, ou seja, volátil, incerto, complexo e ambíguo. Os métodos de gestão mais rígidos não vão prosperar em tal ambiente. Nesse contexto incerto, a liderança empática que partilha o poder vem substituindo em grande parte o estilo de liderança antigo, do tipo comando e controle dos líderes com egos inflados. Essa tendência marca o fim da abordagem do “herói”, que funcionou no passado para muitos CEOs como Jack Welch da GE e Steve Jobs da Apple.
A “liderança conectada” de hoje se baseia nos pontos fortes dos modelos de liderança já desenvolvidos, incluindo a “liderança servidora” e a “liderança ética”, bem definidos na década de 1990. Ela marca uma progressão natural da “liderança distribuída” e da “liderança complexa” da década de 2000. A liderança distribuída estabeleceu a “tomada de decisão compartilhada dentro de um modelo global de atividades coordenadas”. A liderança complexa exige que o líder moderno torne a sua organização o mais ágil possível para sobreviver...
Simon Hayward, PhD em Administração de Empresas, é o fundador e CEO da Cirrus, uma consultoria em liderança.
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