Navigation überspringen
As Indústrias da Autenticidade
Livro

As Indústrias da Autenticidade

Garantindo a veracidade na mídia, cultura e política

Stanford UP, 2023 Mehr

Compre o livro


Avaliação Editorial

8

Qualidades

  • Abrangente
  • Analítico
  • Exemplos Práticos

Recomendação

A obsessão pela autenticidade tomou conta de diversas profissões, incluindo reality shows, mídias sociais, indústria fonográfica, publicidade e consultoria. O professor de comunicação Michael Serazio alerta que os criadores de imagens que buscam transmitir autenticidade evitam frequentemente a persuasão racional. Em vez disso, trabalham para despertar emoções, por exemplo, sentimentos de nostalgia.

Resumo

A percepção da autenticidade é essencial em reality shows, mídias sociais, entretenimento, publicidade e política.

As pessoas se tornaram obcecadas com a autenticidade. Desde o início da era da TV, na década de 1960, as pessoas passaram a interagir cada vez mais com o mundo por meio das telas, nivelando as dimensões essenciais da vida. Hoje, o anseio por resgatar um senso de humanidade perdido impulsiona a busca pela autenticidade – embora, na realidade, isso exija naturalidade. O ideal é que a autenticidade seja uma qualidade espontânea, não uma conquista calculada.

O filósofo Jean-Jacques Rousseau aparentemente nunca utilizou a palavra “autenticidade”, apesar de ser central na sua doutrina. Rousseau incentivava as pessoas a falarem abertamente e a descobrirem o seu verdadeiro “eu”, sem as restrições de normas sociais ou outras forças externas. Para Rousseau, a emoção interior distingue o real do falso, porque a autenticidade evoca sentimentos que a artificialidade não consegue. No entanto, ele lamentava a prevalência do “eu de duas faces”, o eu interior autêntico e o eu exterior socializado. Da mesma forma...

Sobre o autor

Michael Serazio é professor de comunicação no Boston College. Ele também escreveu Your Ad Here: The Cool Sell of Guerilla Marketing.


Comente sobre este resumo